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Foto do escritorRafaela Maximo

Recaídas são uma parte do processo, não o fim.

Em um momento, parece estar tudo bem. Após um gatilho, parece que você está patinando sem lugar para se segurar. É verdade que a recaída é muito frustrante — independente do tipo: seja de sintomas depressivos, de vícios, relacionamentos, hábitos e/ou crenças dos quais estamos tentando nos libertar… Independente do que for, é uma quebra de expectativa grande que mexe com nossa autoestima e nossa esperança para o futuro. É importante, no entanto, lembrar que não somos máquinas. Recaídas fazem parte. Todo mundo já passou por isso em algum momento da vida — até mesmo as pessoas que você admira, ou que parecem nunca ter sentido algo ruim. A questão é que mesmo quando estamos trabalhando ou achamos que já trabalhamos nossas emoções, ainda assim estamos sujeitos a deslizes. Vou te contar uma coisa: é um divisor de águas entender que os momentos “baixos” fazem parte. E esse entendimento nos ajuda a nos preparar para lidar ou até prevenir recaídas — é um exercício que nos fortalece (muitas veze sem que a gente perceba): nos tornamos mais pacientes e nos damos a chance de respirar fundo para se relocalizar, acolher, e reajustar a rota!

Vai doer e vai frustrar — mas você tem a chance e o poder de olhar para isso.

Invista em conhecer seus gatilhos. Reconhecer sintomas e sensações que surgem quando a recaída se aproxima. Reflita sobre rotas alternativas que te acalmam, ou aliviam a angústia. Respire fundo. Se acolha. Se a recaída aconteceu, não é o fim. É apenas uma parte. Quanto mais autoconhecimento e aceitação, mais empoderamento para lidar com tudo isso ❤️

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